Localizado no centro histórico do Rio de Janeiro, o CENTRO CULTURAL DO AFRODESENVOLVIMESTISMO criará um novo espaço cultural no coração da cidade, com enorme potencial de se transformar em um novo pólo de difusão da arte carioca. Tendo em vista que o mais importante é a democratização do acesso à cultura e a valorização da capacidade criativa do carioca, será acessível a todos os públicos, contemplando as e multiplicidade de linguagens.
A RAZÃO
O centro do Rio de Janeiro sempre foi um lugar de intensas manifestações artísticas, políticas e sociais, desde a presença de Madame Satã nas ruas da Lapa, passando pela criação da Cinelândia até os inúmeros blocos tradicionais do carnaval de rua. A escolha da cidade maravilhosa para sediar as Olímpiadas de 2016 possibilitou a grande obra urbana que transformou a paisagem desse importante pólo econômico da cidade: o fim do Viaduto da Perimetral, a restauração de diversos Armazéns na zona portuária e a construção do Boulevard Olímpico, criaram um imenso centro turístico interligado ao extenso passeio público cercado de espaços culturais e praças. O Rio de Janeiro é um celeiro cultural infinito, permeado de sincretismo, originalidade e vanguarda e, portanto, acreditamos que há muito mais a acrescentar nesse universo denominado “cultura carioca”. O Centro Cultural Carioca se apresenta como um novo espaço de lazer, entretenimento e informação capaz de descobrir e dar visibilidade a novas vozes e olhares sobre os mais variados rios de janeiro.
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NOSSA VISÃO
O CENTRO CULTURAL DO AFRODESENVOLVIMESTISMO não será um espaço estático de promoção da arte, no qual a relação entre espectador e obra se define apenas no olhar passivo de apreciação. O avanço da tecnologia gerou uma sociedade que anseia cada vez mais por interação e proatividade. A principal meta é surpreender o público a cada evento. O carioca é criativo por natureza e nosso principal objetivo é dar visibilidade a novos talentos, que poucas vezes têm acesso aos principais circuitos comerciais do mercado da arte. Nossa palavra de força é AÇÃO e CONEXÃO. Com esse foco, criaremos um ambiente multicultural vivo e dinâmico que estimule o espírito criativo coletivo, proporcionando vivências artísticas particulares, mas ao mesmo tempo conectadas e capazes de expandir a produção cultural carioca.
A RUA DO OUVIDOR
A Rua do Ouvidor já existia no primeiro século de colonização do Rio de Janeiro e seu nome faz homenagem aos Ouvidores, magistrados do Império Português, que ali se estabeleceram. Nela estavam instaladas as melhores lojas de artigos finos, roupas de modas, cabeleireiros de senhoras, perfumarias, cafés, confeitarias, joalherias, casas de música e livrarias. Tornou-se um ponto quase obrigatório, por onde circulavam as pessoas que pertenciam ou pretendiam pertencer à mais fina sociedade de sua época.
RIO DE JANEIRO
Com a abertura da Avenida Central, atual Rio Branco, os holofotes mudaram de posição e a Ouvidor começou a viver seu momento de decadência. No entanto, essa rua que foi um imenso teatro em termos de hábitos e costumes, ainda mantém na arquitetura grande parte de seu charme e sua história. Portanto, é fundamental o resgate e preservação desse pequeno universo cultural, eternizado por Machado de Assis e resumido nas palavras de um viajante à época: “O Rio de Janeiro é o Brasil e a Rua do Ouvidor é o Rio de Janeiro”.
REPARAÇÃO HISTÓRICA
Machado de Assis é consagrado como um dos maiores nomes da literatura brasileira. Sua genialidade e visão atravessaram os séculos, destacando-se não apenas pela sua obra, mas pelo fato de ter sido um escritor negro que, em um dos períodos mais desafiadores da nossa história, chegou ao mais alto posto da literatura nacional, presidindo a Academia Brasileira de Letras e dando forma a uma instituição que ele próprio idealizou.
No Centro Cultural do Afrodesenvolvimentismo Machado de Assis, nossa missão é ressaltar essa representatividade e dar ainda mais visibilidade ao Afrodesenvolvimentismo — conceito que simboliza o protagonismo e a capacidade de transformação de negros e negras na sociedade. A criação desse termo reflete o nosso compromisso de apoiar e promover escritores e escritoras negros e negras, possibilitando que nossa história seja narrada por vozes autênticas e diversas.
Além disso, contribuímos diretamente para o cumprimento de leis como a 10.639/03, que torna obrigatório o uso de livros com essa perspectiva nas escolas. Nossa atuação fortalece tanto a produção cultural quanto o empoderamento financeiro de escritores e escritoras negros e negras, que, organizados e incentivados, poderão ocupar o espaço que lhes é de direito na literatura e na educação brasileira.
OLHAR DO FUTURO...
REVELAR O NOVO. CRIAR IDÉIAS. FOMENTAR A CULTURA. A META DO CCENTRO CULTURAL DO AFRODESENVOLVIMENTISMO MACHADO DE ASSIS É SER UMA REFERÊNCIA CULTURAL PARA A CIDADE E SE TRANSFORMAR EM UMA INCUBADORA DE TALENTOS. A ARTE É TAMBÉM UM AGENTE SOCIAL E, PORTANTO, É FUNDAMENTAL CRIARMOS ESTRATÉGIAS QUE PERMITAM O ACESSO AO BEM CULTURAL AO PÚBLICO DE BAIXA RENDA E DESCOBRIR ARTISTAS EM POTENCIAL ESCONDIDOS. SERÃO OFERECIDOS SEMESTRALMENTE OFICINAS E WORKSHOPS GRATUITOS PARA CAPACITAÇÃO DENTRO DAS MAIS DIVERSAS ÁREAS: LITERATURA, FOTOGRAFIA, DESENHO, AUDIOVISUAL, TEATRO E PINTURA. ALÉM DISSO, DISPONIBILIZAREMOS UM ESPAÇO PARA VENDA DAS OBRAS PRODUZIDAS E PARCELA DOS INGRESSOS A PREÇO POPULAR EM TODAS AS NOSSAS ATIVIDADES CULTURAIS. A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL É HOJE NO MUNDO UMA QUESTÃO URGENTE E OBRIGATÓRIA. POR ISSO ADOTAREMOS AÇÕES E INICIATIVAS QUE CONTRIBUAM PARA UMA SOCIEDADE MAIS RESPONSÁVEL: ORIENTAÇÃO DE DESCARTE CONSCIENTE, COLETA SELETIVA DO LIXO, CONFECÇÃO DE MATERIAL GRÁFICO EM PAPEL RECICLÁVEL, ALÉM DE COLABORAÇÃO JUNTO A ONGS QUE TRABALHEM COM PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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O RIO DE MACHADO
O Centro Cultural do Afrodesenvolvimentismo Machado de Assis prestará uma justa homenagem a um dos maiores escritores brasileiros: Machado de Assis. Negro, pobre e nascido no Morro do Livramento, conseguiu, como poucos autores, contar a vida urbana carioca com tamanha precisão e ironia. Capitu, Brás Cubas, Simão Bacamarte e Quincas Borba são alguns de seus personagens icônicos que refletem o Rio de Janeiro plural, anacrônico e diverso. Portanto, além da construção de uma estátua do Bruxo do Cosme Velho no entorno do prédio, toda a decoração e organização da estrutura será pensada para valorizar a obra desse grande nome da literatura mundial. "ESTA É A GRANDE VANTAGEM DA MORTE, QUE, SE NÃO DEIXA BOCA PARA RIR, TAMBÉM NÃO DEIXA OLHOS PARA CHORAR..."
Cronograma
21
NOVEMBRO
Inicio das Obras
02
FEVEREIRO
Inauguração e Lançamento das Exposições
16
FEVEREIRO
Abertura ao Público
